quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amy Winehouse voltou!

Amy Winehouse - diva e polêmica, talvez diva por ser polêmica, ou o inverso.
Pode parecer exagero dizer que a branca-negra voltou, mas relacionado à Amy Winehouse, nada é mais exagerado que o paradoxo [?] entre seu talento, que remete às divas Billie Holiday, Ella e poucas outras, e as polêmicas que a [s] envolve [m]. A diva contemporânea escolheu o Brasil para voltar aos palcos. Neste 2011 já passou por Florianopólis, Rio de Janeiro, está a caminho de Recife, para só depois, chegar onde eu a aguardo, na querida São Paulo.

Rehab ainda é, sem dúvida, seu hit mais conhecido, música do cd Back to Black [2006]. Entretanto, muitos que idolatram a cantora britânica aqui no Brasil não conhecem as pérolas sonoras do primeiro álbum de Amy, Frank [2003]. Amy, amy, amy e October Song são as minhas prediletas deste cd.

Back to black, que empresta seu nome ao segundo álbum, para mim - está entre as melhores músicas deste cd de Winehouse. O tom nostálgico [e quase revoltado] é sofrimento musicalizado, é o que - normalmente, induz a arte para tantos outros ícones da música, da pintura, da vida. He Can Only Hold Her é ótima, delicada e mostra a voz peculiar de Amy que, pop em algum grau - chega a todos, ou, pelo menos, a muitos.

É verdade a vulnerabilidade da cantora no aspecto pessoal que, inclusive, chega aos placos em vários momentos. Mas também é verdade que, ao lembrarmos da música da primeira década do século XXI futuramente [já], Amy Winehouse e toda a sua intensidade e densidade será parte considerável do que foi produzido e bem cantado no mundo neste período e, tomara que, por bastante tempo ainda.