sábado, 20 de novembro de 2010

Adele, sua incrível.

Adele, a britânica já foi considerada 'ameaça' para a carreira de Amy Winehouse
Ela é britânica, estudou na mesma escola de artes [Sylvia Young] que Amy Winehouse e Kate Nash. Sua voz é doce, forte e incrivelmente melódica. Sou totalmente suspeito, porque para mim, ela é um cute. O nome  é Adele e seu rosto é lindo.

Sem dúvida alguma, a minha predileta é seu primeiro single, hometown glory. Mas é muito, muito difícil mesmo, elencar as melhores músicas desta cantora incrível, ainda que somente do seu primeiro, e até então único álbum - 19 [2008]. É coisa que vem da alma [do seu soul e jazz], uma voz que vai indo [ou vindo] por dentro da melodia criada exatamente para dar suporte ao timbre, à letra, às gentes que nem eu e você e todos que amam as vozes delas.

Algumas prediletas: daydreamer, chasing pavements e todas. Para janeiro será lançado o álbum 21, mas dele já recebemos de presente a música rolling in the deep.

Fica pesado no blog, mas não posso deixar de colocar o vídeo de hometown glory.

sábado, 6 de novembro de 2010

Asa [Asha]

Asa [Asha], cantora nigeriana e com uma voz ótima
Estava ouvindo Adele e na seleção dela para o Youtube me deparo com Asa, cantora nigeriana que lembra, de alguma forma, Tracy Chapman. A primeira música que tive a sorte de ouvir foi 360º - e meu Deus do céu, que contentamento.

Depois ouvindo outras; jailer, subway, peace e be my man. Be my man é do álbum mais recente da cantora - Beautiful imperfection [2010]. Sua discografia tem duas versões do primeiro álbum, o Asa [Asha], um Live in Paris e o último presente, lançado em outubro agora.

Me desculpem pela ausência no blog, mas é o final da faculdade [tcc], já já retorno com bastante novidades :)

sábado, 23 de outubro de 2010

No altar particular, Maria Gadú

De vida privada à pública, Maria Gadú

Com 22, anos Maria Gadú em seu primeiro álbum - Maria Gadú (2009) - atingiu o sucesso, os ouvidos de milhares de fãs e conquistou a tv globo. Tendo a música shimbalaiê na trilha da chatíssima viver a vida.

A paulistana em pouco mais de um ano, depois do lançamento do álbum que leva seu nome, já recebeu elogios de Milton Nascimento e Caetano Veloso, cantou com Ana Carolina, Paralamas do Sucesso e, sozinha, protagonizou um palco em Nova York.

Entre algumas músicas compostas por ela mesma, como altar particular [a minha preferida] - a moça que assume gostar de outras moças, já interpretou a clássica ne me quitte pas [com um francês que não vou ser cruel] e who knew da revoltadinha P!nk.

Mas das releituras da Gadú, a melhor - sem dúvida, é a que ela fez com a música (?) do projeto inacabável e inacabado de artista (?) Kelly Key. A música? Baba baby. E não me resta dizer mais nada, somente sugerir que ouçam.

Ah! A novidade que me induziu a escrever esse post. Gadú entrou na 'onda cult' e vem aí vinil do seu álbum,  além do dvd que foi gravado e muito bem descrito pelo querido Pedro Alexandre Sanches aqui ó.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Diane Birch, uma 'alma velha'


Norte-americana, Diane Birch aparece de chapéu na capa do seu primeiro álbum, e até então único - Bible Belt (2009). Filha de um pastor, Diane morou parte da sua vida (jovem) na África, retornando aos Estados Unidos  para tocar piano em hotéis, até receber um convite para gravar seu primeiro cd.

Bible Belt, antes do lançamento, já estava aclamado no Itunes e as influências notórias da música americana, são muito bem representadas pela cantora e compositora de apenas 27 anos.

Apesar de se considerar uma 'alma velha', Diane Birch é claramente uma jovem cantora. É impossível não lembrar de Carole King quando ouvimos, por exemplo, Valentino, uma das 13 faixas do álbum de capa com chapéu.

Entre as minhas prediletas, estão Photograph e Mirror Mirror, mas o cd inteiro é de ouvir sem parar.

domingo, 3 de outubro de 2010

A garota sueca, Sophie Zelmani


Da terra do predileto Ingmar Bergman, a sueca Sophie Zelmani chegou em mim e nem me recordo como. Mas glórias devo à sua chegada. Sua voz em todas as suas músicas me fazem um bem que nem sei dizer aqui. Hesitei em escrever sobre ela porque - pra mim - é uma responsabilidade bem grande.

Primeiro ouvi Always you (parte da trilha de Friends e O casamento do meu melhor amigo, duas coisas que sempre, inevitavelmente, me prendem diante da tv). Depois veio I'll remember you, também embalando Rachel e Ross em Friends.

A discografia é toda-linda. Dos seus 9 álbuns, tenho 5 (exceto 1 que estou em trabalho de resgate). No Brasil só consegui comprar seus cds na Livraria Cultura e ainda assim, importados. Não é tão-barato, mas vale muito, muito a pena.

Não vou dizer mais nada, só sugerir algumas músicas.

Breeze

Stay with my heart
Dreamer
Going home

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Norah doce, Jones jazz

Norah Jones, filha de um indiano e referência no jazz contemporâneo
Filha do incrível músico indiano Ravi Shankar, Norah Jones é referência para o jazz atual. Sua discografia tem 5 álbuns. O primeiro, Come away whit me (2002), é onde tem (também) a primeira música que ouvi da cantora - Don't Know Why (aquela da global Mulheres Apaixonadas).

No cd Fells like home (2004) tem uma das músicas que mais gosto na vida - What am I to you? e a delicada, Sunrise. Já do álbum Not too late (2007) eu prefiro Not Too Late.

Em 2009 Norah lançou o álbum The fall e logo a primeira música do cd é de repetir e repetir, cantando junto com a bela, a bela música Chasing Pirates, minha preferida desse penúltimo trabalho.

Agora em 2010, duas ótimas notícias. O álbum ...Featuring, onde Norah apresenta duetos com The Foo Fighters, Willie Nelson e Ray Charles, por exemplo. E o motivo desse post, a bela de Nova York se apresenta no Brasil no próximo mês de novembro. E quer mais? Em São Paulo vai ser de graça, dia 14 de novembro (véspera de feriado, êê!) no Parque da Independência.

Na segunda vinda de Norah ao Brasil, já podemos contar com uma setlist mais conhecida e além de São Paulo, ela ainda passará pelo Rio Janeiro (16/11) e Porto Alegre (18/11).

E me intrometendo onde não fui chamado. Apesar de ser uma queridinha dos meus ouvidos, Norah, por favor, cante mais e bastante, mas não tente contracenar novamente. Um beijo roubado vale pela trilha, por Jude Law e pela aparição de Cat Power, você não precisava se submeter.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Yael Naim, de Paris, de Tel Aviv

Nascida em Paris e criada em Tel Aviv,
Yael Naim encanta quando canta
A voz da franco-israelita Yael Naim (sem trema) chegou aos
meus ouvidos com New Soul. Mas quando escutei Far far,
foi quando ela ganhou mais um fã.

A cantora esteve no Brasil (SP) no final do ano passado (2009), no encerramento das celebrações do ano da França no Brasil (sim, ela ainda canta em francês pro meu deleite). E infelizmente não pude apreciar ao vivo.
Ela tem uma versão de Toxic (é a Toxic da tóxica mesmo) que ficou incrível. Ao piano e bastante sensual o hit-pop-teen tem uma pegada madura e de arte de verdade.

Todas as músicas que cito aqui são somente de um álbum, o primeiro, chamado Yael Naim (2008). São 13 faixas de deixar tocar o cd inteiro sem pular. E pra quem gostar, tem um new single - Go to the River.

domingo, 19 de setembro de 2010

Marina Lima pra toda vida

Marina, a musa polêmica da música brasileira
Assim que conheci meu amigo @juniormilerio uma das coisas que nos uniu além dos gostos literários foi Marina Lima. É por isso que inicio o meu convite em escrever aqui falando sobre ela. Trechos doloridos em Virgem “As coisas não precisam de você, quem disse que eu tinha que precisar?” ou a letra sad but true Acontecimentos “Eu espero. Acontecimentos. Só que quando anoitece. É festa no outro apartamento” - é apenas um pouco da inquietude pessoal que ela representa. Marina também tem seu lado sagaz e bem humorado em Difícil:

"Mas acontece que eu 
tenho esse vício
 de gente difícil no amor.
 Alguém lá no início 
me aplicou
. E me fez louca.  
Me fez pouca
. Me fez o que sou. Difícil!
 Nem sempre"

Essa grande musa da música brasileira começou sua carreira em 1977 (adoro essa data!) mas seu auge foi nos nos 80, uma fase repleta de hits inesquecíveis como Fullgás. Dona de uma voz sensualissima e sensibilidade artistica ela atravessa décadas, intacta pela atemporalidade de sua música.

''Her eclectic repertory features rock-tinged pop-dance music, blues, bossa nova, a typical samba-canção melancholy, and a very tiny pinch of jazz.'' allmusic.com

Sua tragetória é cheia de polêmicas (não que isso seja mais polêmico):

Somos progressistas e a favor da liberdade" - Marina Lima, cantora e compositora, após beijar na boca a cantora Fernanda Abreu.

Suas músicas já embalaram muitos enredos dramáticos da Rede Globo além de animar muitos e muitos karaokês japoneses:

Uma noite e meia

Quem nunca se doeu ou extravasou ouvindo Marina? Eu já, e muito. Estou esperando um show dela há seculos, e caso ela venha a ler esse texto, Marina, fica a dica, me leva pro seu backstage?

Nataly Taccola
taccola.nataly@yahoo.com.br




Feist é a minha festa


Feist: Um show cancelado no Brasil e 4 cds que encantam
Canadense, a cantora Feist me encantou em uma propaganda da LaCoste, com uma das músicas mais animadinhas dela - Mushaboom, do seu segundo álbum Let it die (2004) que também tem outra das músicas que mais gosto dela, Secret heart.

Depois da descoberta no comercial da marca do jacarézinho, me encantei, apaixonei, e sou viciado na voz doce e inevitável aos dias cinzas, de Leslie Feist. A discografia com 4 álbuns também é composta por Monarch (1999) onde a música La sirena, mergulha a gente numa calmaria.

No disco Open season (2006) tem duetos incríveis como em The build up, com a dupla norueguesa Kings of Convenience e com a bela francesa, Jane Birkin, em The simple story.

Em The rimender (2007) tem músicas das mais lindas:

So sorry,
I feel it all,
The limit to your love, 
How my heart behaves.

Feist ainda tem participação na tirlha do filme Paris, te amo! com a música La même histoire e no comercial da Apple, com a música 1,2,3,4.Com um show cancelado no TIM Festival 2007, Feist não tem nada agendado no site oficial. Para quem gostou ou já gostava, uma novidade. De acordo com o site The Guardian, um novo álbum está sendo gravado pela bela.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

E do Suriname, Sabrina Starke

Uma das melhores descobertas musicas para mim em 2009 foi Sabrina Starke. Do Suriname, ela vem uma voz que representa  tanto o soul e r&b, quanto o jazz. Do seu primeiro álbum - yellow brick road (2008), a música do for love fez parte de uma trilha global, Viver a vida, mas confesso que prefiro home is you.

Com o segundo álbum, a surinamesa Sabrina Starke pode surpreender novamente

No começo de setembro, foi liberado o primeiro single do novo álbum, bags & suitcases (previsão de lançamento para 15 de outubro). A música sunny days ainda não é melhor que home is you, mas vamos ver o que acontece mês que vem, já que a bela tem uma ótima gravadora, a tradicional  Blue Note.

A surinamesa já cantou também com James Morrison, em uma apresentação ao vivo de broken strings, que na versão original, o britânico faz dueto com Nelly Furtado.

Depois do cd lançado, prometo voltar a falar da voz confortante de Sabrina Starke.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um bolero com Eydie Gorme

Eydie Gorme, a voz da minha infância
Minha mãe me deu de presente uma herança musical louvável e sou grato por isso. Uma das coisas que mais me recordo da infância é de acordar com '...la ultima noche que pase contigo, quisiera olvidarla pero no he podido...'

Nostalgia à parte...

Eis que ouso escrever sobre uma cantora que admiro tanto e sei tão pouco. Eydie Gorme é casada com o também cantor americano Steve Lawrence. Com quem ele realiza duetos há mais de 50 anos. Entretanto, foi com as vozes do Trio Los Panchos, clássico grupo mexicano para quem gosta de bolero, que conheci uma das vozes femininas que mais aprecio na música.

A discografia da cantora nascida em Nova York e ganhadora de um Grammy e um Emmy é extensa e pela sua voz já passou, inclusive, a nossa bossa nova. No álbum Blame It On The Bossa Nova (1963) é impossível não se comover com a versão de Desafinado do nosso saudoso Tom Jobim.

Músicas como Sabor ami ficam presas na lembrança da gente e na voz inesquecível de Eydie eu viajo de volta ao mundo de criança-contente que vivi. Esse post é um tanto pessoal, mas meu intuito aqui é compartilhar coisas boas, acima de tudo. Espero que compreendam e gostem.

Eydie Gorme e Steve Lawrence - I want to stay here
Eydie Gorme e Trio Los Panchos - La ultima noche

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Bem vindo ao Céu

Céu, cantora da boa e nova safra da música popular brasileira

A cantora Céu é daquele tipo que nos perguntamos onde-foi-que-estava-e-eu-não-vi. Conheci seu trabalho graças à Nova Brasil FM. Céu foi a primeira artista nacional a representar o Brasil no Coachella, um dos maiores festivais de música do mundo que acontece anualmente nos EUA.

Do primeiro álbum da brasileira, Céu (2005) - eu seria cruel destacando uma única canção. O cd é inteiro bem feito, sendo justa sua indicação ao Grammy Latino como artista revelação e no Grammy como melhor álbum do que chamam de - world music contemporânea. Desse álbum, lenda e malemolência, são duas das músicas mais famosas da cantora que também estiveram em trilhas globais, Pé na jaca e Beleza Pura, respectivamente.

Com o cd Vagarosa (2009), a paulistana caiu no gosto da crítica internacional. Cangote é uma canção simples e que agrada ouvidos cansados de mesmices. Mas eu, particularmente, prefiro o primeiro álbum. Não me canso de ouvir e sempre percebo um toque, um tom, uma palavra encaixada no timbre da cantora que tem sido motivo de orgulho para nós brasileiros lá no exterior.

Minha preferida

Roda

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A melodia da Melody

Melody Gardot, um presente para o jazz atual
Para o jazz atual, Melody Gardot. Devemos considerar a gentileza de não compará-la à Billie Holiday, Ella Fitzgerald ou Nina Simone. Mas no contexto em que vivemos com falta de boa música. Sim, ela vale muito a pena.

Soube da existência da Melody nos idos tempos em que trabalhei na livraria Cultura. Lá no reduto de música clássica, típico na arquitetura das lojas Herz, uma loira charmosa na capa de um cd e eu 'preconceituei' - não deve ser boa... Que nada, boa ela não é mesmo. Acho ótima. E há muitos que concordam (e/ou concordarão) comigo.

A americana de 25 anos já tem 3 álbuns. O primeiro, confesso que não conheço tanto - talvez porque associei à Norah Jones e não identifiquei tanta novidade. Se chama Some Lessons (2005) e a música cry wolf é bem linda. Do segundo - Worrisome Heart (2008) eu destaco a música gone, que é linda, doce, sutil. Já do álbum My one and only thrill (2009) não tem como não se encantar com baby I'm a fool.

A boa música da Ms. Gardot já fez parte de trilhas globais. Em Viver a vida com a regravação da clássica over the rainbow e na outra das 7, Caras e bocas - com your heart is as black as night.

Minhas preferidas

who will comfort me
if the stars were mine

domingo, 5 de setembro de 2010

Florence vai comer, rezar e amar.

A música mais famosa da ruiva Florence Welch, vocalista da Florence and the machine, sem dúvida é Dog days are over (escolhi esse vídeo para conhecerem a capa do cd). Sua voz potente entontece quem gosta das vozes delas. O álbum Lungs, primeiro da banda liderada pela inglesa de cabelos vermelhos, foi lançado em 2009 e muito elogiado pelos ouvintes sedentos por músicas de qualidade.

Florence se apresentando no Festival Coachella (EUA), no começo de 2010
Para minha surpresa, na abertura da Copa 2010 escuto o instrumental de dog days are over, mas ninguém comentou muito. Entretanto, no próximo mês de outubro - se atentem! Pois a mesma música está na trilha do tão esperado Comer, rezar e amar - estrelado por outra ruiva, Julia Roberts.

Vale a pena ouvir ainda a versão que Florence fez da música postcards from Italy, da queridinha banda Beirut.

sábado, 4 de setembro de 2010

Pra começar, Keren Ann

Primeira vez que ouvi Keren Ann (@KerenAnnMusic) foi com a música 'not going anywhere' e pronto! Uma nova paixão. Eu que sempre me rendo ao encanto delas, também me deixei levar pela voz doce e nostálgica dessa israelita que também canta em francês - que para quem gosta, como eu - é um contentamento.

Depois a querida @natalytaccola me apresentou a banda Bang Gang e, para o meu deleite, descubro que Keren, além de participar do álbum something wrong da banda (que cá entre nós, é muito bom) - também tem um projeto (quase sombrio, mas com músicas lindas) com o  vocalista Bardi Johannsson, chamado Lady & Bird.

Keren Ann, a doce nostálgica
O projeto da Keren com o Bardi conta com a regravação da triste-bela-canção - suicide is painless, tema da série norte-americana da década de 70 M A S H. Uma curiosidade: essa música também já foi gravada por Ray Conniff e Marilyn Manson e se você 'googlar', vai ver também que deu nome a um episódio da série Grey's Anatomy.

A discografia da bela contém 7 álbuns, incluindo a parceria Lady & Bird. Não tem nenhuma data próxima para shows no seu site oficial, mas aproveitem para apreciar a voz de uma cantora que merece atenção.

Not Going Anywhere ao vivo
Keren Ann com Stacey Kent