sábado, 23 de outubro de 2010

No altar particular, Maria Gadú

De vida privada à pública, Maria Gadú

Com 22, anos Maria Gadú em seu primeiro álbum - Maria Gadú (2009) - atingiu o sucesso, os ouvidos de milhares de fãs e conquistou a tv globo. Tendo a música shimbalaiê na trilha da chatíssima viver a vida.

A paulistana em pouco mais de um ano, depois do lançamento do álbum que leva seu nome, já recebeu elogios de Milton Nascimento e Caetano Veloso, cantou com Ana Carolina, Paralamas do Sucesso e, sozinha, protagonizou um palco em Nova York.

Entre algumas músicas compostas por ela mesma, como altar particular [a minha preferida] - a moça que assume gostar de outras moças, já interpretou a clássica ne me quitte pas [com um francês que não vou ser cruel] e who knew da revoltadinha P!nk.

Mas das releituras da Gadú, a melhor - sem dúvida, é a que ela fez com a música (?) do projeto inacabável e inacabado de artista (?) Kelly Key. A música? Baba baby. E não me resta dizer mais nada, somente sugerir que ouçam.

Ah! A novidade que me induziu a escrever esse post. Gadú entrou na 'onda cult' e vem aí vinil do seu álbum,  além do dvd que foi gravado e muito bem descrito pelo querido Pedro Alexandre Sanches aqui ó.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Diane Birch, uma 'alma velha'


Norte-americana, Diane Birch aparece de chapéu na capa do seu primeiro álbum, e até então único - Bible Belt (2009). Filha de um pastor, Diane morou parte da sua vida (jovem) na África, retornando aos Estados Unidos  para tocar piano em hotéis, até receber um convite para gravar seu primeiro cd.

Bible Belt, antes do lançamento, já estava aclamado no Itunes e as influências notórias da música americana, são muito bem representadas pela cantora e compositora de apenas 27 anos.

Apesar de se considerar uma 'alma velha', Diane Birch é claramente uma jovem cantora. É impossível não lembrar de Carole King quando ouvimos, por exemplo, Valentino, uma das 13 faixas do álbum de capa com chapéu.

Entre as minhas prediletas, estão Photograph e Mirror Mirror, mas o cd inteiro é de ouvir sem parar.

domingo, 3 de outubro de 2010

A garota sueca, Sophie Zelmani


Da terra do predileto Ingmar Bergman, a sueca Sophie Zelmani chegou em mim e nem me recordo como. Mas glórias devo à sua chegada. Sua voz em todas as suas músicas me fazem um bem que nem sei dizer aqui. Hesitei em escrever sobre ela porque - pra mim - é uma responsabilidade bem grande.

Primeiro ouvi Always you (parte da trilha de Friends e O casamento do meu melhor amigo, duas coisas que sempre, inevitavelmente, me prendem diante da tv). Depois veio I'll remember you, também embalando Rachel e Ross em Friends.

A discografia é toda-linda. Dos seus 9 álbuns, tenho 5 (exceto 1 que estou em trabalho de resgate). No Brasil só consegui comprar seus cds na Livraria Cultura e ainda assim, importados. Não é tão-barato, mas vale muito, muito a pena.

Não vou dizer mais nada, só sugerir algumas músicas.

Breeze

Stay with my heart
Dreamer
Going home

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Norah doce, Jones jazz

Norah Jones, filha de um indiano e referência no jazz contemporâneo
Filha do incrível músico indiano Ravi Shankar, Norah Jones é referência para o jazz atual. Sua discografia tem 5 álbuns. O primeiro, Come away whit me (2002), é onde tem (também) a primeira música que ouvi da cantora - Don't Know Why (aquela da global Mulheres Apaixonadas).

No cd Fells like home (2004) tem uma das músicas que mais gosto na vida - What am I to you? e a delicada, Sunrise. Já do álbum Not too late (2007) eu prefiro Not Too Late.

Em 2009 Norah lançou o álbum The fall e logo a primeira música do cd é de repetir e repetir, cantando junto com a bela, a bela música Chasing Pirates, minha preferida desse penúltimo trabalho.

Agora em 2010, duas ótimas notícias. O álbum ...Featuring, onde Norah apresenta duetos com The Foo Fighters, Willie Nelson e Ray Charles, por exemplo. E o motivo desse post, a bela de Nova York se apresenta no Brasil no próximo mês de novembro. E quer mais? Em São Paulo vai ser de graça, dia 14 de novembro (véspera de feriado, êê!) no Parque da Independência.

Na segunda vinda de Norah ao Brasil, já podemos contar com uma setlist mais conhecida e além de São Paulo, ela ainda passará pelo Rio Janeiro (16/11) e Porto Alegre (18/11).

E me intrometendo onde não fui chamado. Apesar de ser uma queridinha dos meus ouvidos, Norah, por favor, cante mais e bastante, mas não tente contracenar novamente. Um beijo roubado vale pela trilha, por Jude Law e pela aparição de Cat Power, você não precisava se submeter.